Independente da admiração que nutro pelo poeta Renato Russo; não gostei de ele ter desistido de lutar contra a doença que lhe acometeu. No entanto, a assertiva de Jesus não me deixa esquecer que sou humana, demasiadamente humana e, por isso, “não julgo para que não seja julgada”. Graduei-me há um ano em Letras e comecei a me dar ao “luxo” de investigar suas produções poéticas com olhar menos de fã e mais de pueril técnica da linguagem . Ouço, respiro e calo. Ouço, averiguo e escrevo que o poeta trouxe imensa carga de filosofia (por isso mesmo, reflexões) que ainda hoje instigam o ente no mundo. Apreendi, não tardiamente, que além de leitor voraz (já o sabia), o incansável compositor, sugere ter sido, grande professor da elocução. Por vezes, ele próprio teria sido seu corpus, quando da arquitetura de suas canções. Outras vezes, a própria juventude que ele tanto defendeu em suas muitas mensagens, tornava-se “musa”. Todas as composições (sem exagero) alcançam um nível de dou