AS VIAGENS
(Este é um texto sobre lancha, sobre barquinho de papel, sobre saudades, sobre sala de aula, sobre ser professor-pesquisador na época em que não existia Internet, mas sobretudo sobre as boas lembranças das viagens com a professora de Geografia Rita Carvalhal no CEI - Colégio Estadual de Itabuna, sem sair daquela sala de aula tão simples.) Lancha é bacana, mas prefiro barco de madeira ou barquinho de papel. Em verdade, prefiro aquele barquinho de papel que a gente fazia quando em criança, ele levava a gente por muitos lugares, por imensas águas para além bairro… Aquele barquinho podia tudo porque era nosso barquinho de papel e tínhamos uns seis, sete anos, apenas… Foi com ele que fui à Ilha de Itaparica. Depois ouvi falar das Ilhas míticas do Atlântico, mas já não era criança e por isso meu barquinho de papel nada mais poderia fazer por mim se quisesse encontrá-la. Muito tempo depois conheci Rita Carvalhal, professora de Geografia que me contou (à turma toda) sobre outras Il