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Mostrando postagens de março, 2016

MÃE DE LEITE

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O leite da mãe-negra,  tão gostoso... Leite quentinho e branco  e saboroso. Lembro direitinho da canção que chorava para mim,  na hora de mamar... "toma fiinho branco, toma leitinho de mãe-negra, toma fiinho do meu coração... O meu fio  nunca mais vi nessa vida... oh fio branco  que tristeza, ter leite  e num tê fio pra dá petcho, inda bem que tu mama meu fio branco, que assim alembro do meu fio arretirado das minha mão"... Poema de Solineide M. de Oliveira do P. Rodrigues

ABRAÇO EM QUARTETO

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A amizade não despreza... Carrega o amigo pelo braço, no abraço... Pelas estradas vermelhas, chão cheinho de nada... A amizade é o amor serelepe! Por causa da amizade  a vida fica mais leve, a roupa não importa, está sempre bonita! E num abraço em quarteto, puxa!... Que maravilha! Poema de: Solineide Maria de O. do P. Rodrigues

Carta para Neide

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"Amiga mía, no sé qué decir, Ni qué hacer para verte feliz. Ójala pudiera mandar en el alma o en la libertad, Que es lo que a él le hace falta, Llenarte los bolsillos de guerras ganadas, De sueños e ilusiones renovadas. Yo quiero regalarte una poesía; Tú piensas que estoy dando las noticias. Amiga mía, princesa de un cuento infinito". Neide, estes versos são de uma canção que embalou muitos dos nossos dias, num passado que parece distante... Mas que foi nesta encarnação. Nele, o eu-lírico diz que quer mandar uma poesia sem a interferência das notícias, porque decerto que o destinatário iria pensar que fosse uma composição narrativa, de fatos comuns. Lindo isso... Quando você me dedicou essa poesia, estava antes de tudo. Antes até de mim. Não sabia por exemplo, o que era escrever seriamente. Depois que me convidou para ter um convívio com SP junto à você, tive oportunidade de conhecer muitas coisas, inclusive a Escola de Escritores, onde percebi que o

MATRIMÔNIO (poema de número 3.000000000 para meu marido Jorge Rafael Rodrigues)

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Há séculos estive à tua busca. Muitas vezes Morri. Muitas vezes Nasci. Muitas vezes Me desperdicei... Mas guardava, Guardei... numa sacola De pano: a mirra, o ouro e a prata Que meu espírito Carregava... Para ti. Para ti Guardei o amor que era teu.  Para ti o amor que aprendi com Deus, minha mãe, meu pai, meu irmão, minhas irmãs,  minha filha... Muitas vezes houve tempestades. E na secura delas o esqueleto solitário da busca  teve que se recompor. E fui aprendendo sobre palavras que salvam a esperança. Outras vezes, o silêncio também se fez palavras. No incômodo da solidão aprendia, aos poucos, a ser calma a ser um Ser... E um dia um Arcanjo trouxe a notícia: "Hoje ele virá"! Peguei o que tinha: pão, vinho, a sacola de pano e meu espírito burilado por Deus, na longa jornada à tua espera. Trago te.  Dou-te. E o que não era mais virgem pedi para a Virgem Maria que recompusesse. Ela assim o

Amigos e leitores e amigos leitores

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2016 começou e nenhum poema postado. Poxa... Mas a correria dos dias alcançaram minha poesia. Peço desculpas. Agora retomo esse espaço e vou tentar ser frequente. Comecemos agradecendo a Deus Pai, Criador de tudo o que existe, por tudo! Agradeço por todas as realizações de 2015, incluindo meu casamento com Jorge Rafael Rodrigues, ser amado que Deus me deu a alegria de reencontrar. Agradeço por Flora maria, filha que me presenteou com a honraria da maternidade. Agradeço pelos familiares e amigos. A vida é para ser vivida com base na gratidão a deus. Solineide