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Mostrando postagens de julho, 2016

O AMOR E AS FRUTAS

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O amor é uma maça que envenena a falta de amor. (solineide maria de oliveira do patrocínio rodrigues)

ESPIRITISMO E POESIA: CONJECTURAS A PARTIR DA POSSIBILIDADE DE MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA EM FERNANDO PESSOA.

ESPIRITISMO E POESIA: CONJECTURAS A PARTIR DA POSSIBILIDADE DE MEDIUNIDADE DE PSICOGRAFIA EM FERNANDO PESSOA. Solineide Maria de Oliveira do Patrocínio Rodrigues [1] solys2002@hotmail.com solpoesiaeprosa.blogspot.com UMA POSSÍVEL INTRODUÇÃO Pode-se dizer que a admiração e, ao mesmo tempo a desmesurada falta de entendimento sobre como pode um poeta “ser” tantos ao mesmo tempo, podem estar presentes nas leituras, por vezes pueris, que os leitores mantem com frequência, ou não, dos poemas e prosas do imenso poeta português Fernando Pessoa. Interessante que seja exposto que uma leitura de modo mais crítico, da obra de Fernando Pessoa, sugere solicitar, por parte do leitor, um envolvimento penetrante. Talvez, após a quinquagésima leitura de algum título do poeta, aconteça o momento chave, aquele que poderá desvendar o olhar interior de quem lê Pessoa. Supondo-se que as leituras realizadas anteriormente, tenham sido ensaios de leitura do que poderia vir a

POEMA PARA MINHAS IRMÃS SELMA E CÉLIA (De Solineide, com amor)

Os livros  o hidrocor novinho.  A caixa de lápis de cor.  A mochila!  Nossa... A mochila branca  com feches vermelhos...  Os lápis, as canetas,  os cadernos:  de 10 matérias!  Uau...  Depois os livros,  todos forrados com plástico,  para servirem  para outras pessoas...  Quanta riqueza numa família pobre.  Quanta amorosidade sem dizer  uma simples palavra. (Durante os aos todos, depois que começou a trabalhar, minha irmã Selma e minha irmã Célia, compravam todo o material escolar e didático de todos os irmãos. Todos... Eu agradeço por esse gesto enorme, minha querida! Sempre achei lindo e comovente!)

UM POETA TRISTE (poema número 2)

Um poeta  é um pateta...  Fica triste,  chora,  sorri,  fala baixo...  mais baixo... muito MAIS  baixo...  No entanto,  como está alto  o som de suas palavras  dentro do coração.  Elas gritam atenção...  Um poeta triste  é uma floresta  morrendo  por dentro...  Primeiro  morrem os pássaros,  que seriam as ideias...  A inspiração...  o mote...  Depois...  morrem os animais,  que seriam  a alegria dos poemas  escritos,  passeando vida.  Depois,  o caos,  instalado,  vai matando tudo o mais...  Perder a poesia  é assim...  É como se uma floresta inteira  morresse...  E depois  é como  se  o Mundo  inteiro  morresse...  (solineide maria de oliveira do p. rodrigues)

UM POETA TRISTE É UMA LANTERNA COM A LUZ PRA DENTRO

Um poeta triste é uma espécie de lanterna com a luz para dentro... Ele fica ali, olhando o que não tinha visto... o que tinha esquecido... Fica ali, com aquele jeito de pedir álcool, mas na verdade, ele quer mil cafés... Álcool é besteira para a alma. Porque a alma deve ficar desperta. Café desperta. Desculpem os que abominam café, adoro. E ele conversa comigo e somos amigos de infância. Um dia, o café fez uma prova para mim, tirei 10. Foi uma prova difícil de não sei quê... Na verdade, a professora é que era difícil... Era uma professora de Resumos Informativos. Eu, que pensava que sabia resumir, ficava aflita com a presença dela no corredor da escola universitária... Depois, passado o susto e essa pessoa, fiquei pensando que deve ser triste ser assim: "assustante"... Foi aí que comecei a gostar dela. Entendi que essa professora era uma pessoa, igual a mim. Que ela tinha medos e frustrações, mas que tinha um sorriso tão grande também.

PAÍS QUE DEIXA SEU POVO COM SEDE DE DIGNIDADE...

Fico pensando... como é que um país tem o cinismo de sediar uma Olimpíada, se está perdendo no jogo mais importante: o de sediar seu POVO... (Solineide Maria)