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Mostrando postagens de novembro, 2012

PERGUNTAS DIFÍCEIS...

O que fala uma página em branco quando está calada?  Branco!  Branco total!  Falaria da solidão de um Dia de Finados:  pai e mãe, filho e irmão, mortos?  O que diz  a agonia da folha em branco  quando não se atreve a nada?  Nenhuma palavra!!!!  Nenhuma reticência!!!  Fala coisas que só se ouve  com os ouvidos moucos do amor?  Com os ouvidos loucos da paixão?  Com os ouvidos indiferentes da solidão? Com os ouvidos surdos da tristeza? Solineide Maria Para Lucas (designer gráfico e amigo) que me fez algumas perguntas parecidas com as do poema, numa manhã, quando chegava para trabalhar.

Leitura e Escrita (dois caminhos infinitos)

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NATAL

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Neste Natal, comemore o Nascimento de Jesus Cristo. Solineide Maria de Oliveira

Poema não escrito

Um poema quer ser escrito, mas a "poeta" está longe... pensando nos problemas de agora, lembrando dias calmos. Ele senta e toca na mão da poetisa: mãos macias, maternais, musicais. Mas a cabeça do instrumento não retorna aos campos líricos da criação poética. Ela está presa ao mundo visível, está atada ao que é fixo, sofre a inexatidão do que é palpável. O máximo de metafísico que consegue é organizar algumas ideias para o dia seguinte... O poema lhe beija a fronte e retorna para o ar. Solineide Maria

Centésima Confissão

Sei que o material que tenho é frágil,  mas com Teu toque  pode ficar firme  pode ser melhor,  pode seguir e, até,  servir.  Pode ser que eu seja vaidosa ou  pueril,  pensando que sou alguma coisa... qual nada...  Sei que não passo "de menos que um cisco", mas quero estar presente aonde Fores  porque sem Tua presença  a minha desespera...  Torna-se inútil existência,  torna-se atalho que leva  a lugar algum. Solineide Maria

Poema para Valdirene Borges

Quando Valdirene nasceu,  um anjo alegre e melancólico,  desses que vivem em todos os lugares disse:  Vai, Valdirene ser cor, luz, sombra e vida. Solineide Maria
Só a poesia alcança o lábio da esperança! Solineide Maria de Oliveira

SANTA TERESA EM SONHO...

Sonhei com Santa Teresa.  Dizia assim para mim:  a poesia não tem medo de morrer,  ela sabe que a vida é só o começo.  Olhei rápido para ela,  mas já não estava ali...  Fiquei me olhando no espelho,  fiquei com os olhos vermelhos,  o relógio despertou  e eu já estava sentada.  Solineide Maria de Oliveira

Receita para o uso das palavras

Então... se for usar as palavras,  que elas sejam recheadas de sentimentos.  Solineide Maria