Podem me chamar de passadista. Nostálgica e o mais. Gosto de ouvir o Renato. Outro dia me disseram assim: ele era um hipócrita! Falava e não fazia o que falava. Não respondi nada. Em silêncio segui ouvindo o mar (estava na praia). E o mar me lembrou outra bela canção, com o tema de despedida (Vento no litoral) deste poeta brasiliense, que me fez companhia na adolescência. Hoje, ao abrir a caixa de e-mails, um amigo havia me enviado a canção Quando O Sol Bater Na Janela Do Teu Quarto, num clipe antigo, onde, ao final, o Renato balançava os braços, o corpo e teatralizava com as mãos (naquele jeito característico de dançar). No texto de remeto, meu amigo dizia assim: haverá outro compositor igual? Olha meu amigo querido, queria lhe dizer que sim, que haverá. Mas já procurei tanto... Deve haver, não sei... E deve ser que esse russianismo da gente, seja apenas coisa nossa. Talvez seja mesmo alguma coisa entre nostálgica e pueril. Entre ridícula e improfícua, num mundo que parece descam