A MÉDICA QUE ESCOLHIA MATAR
Não acreditava muito nessa história de fim de mundo até ligar a TV (esse transmissor de depressão quando somos incautos) e deparar-me com uma figura, no mínimo esdrúxula... ELA TINHA UNS OLHOS ASSIM GRANDES, E UMAS MÃOS GRANDES, E UMA CABEÇA ASSIM GRANDE... E, NÃO VI DIREITO, MAS PARECE QUE TINHA UMA BOCA ASSIM GRANDE... Não atenho-me à aparência física das pessoas, afinal, sou mingnon e não tenho muitos atrativos físicos... Procuro fazer o que aquele filósofo-poeta aconselhou: “não julgueis” (...). Mas o fato é que aquela criatura chamou-me atenção quando apareceu na tela... Não sei dizer ao certo por qual razão: a roupa? Não, não foi a roupa, pois abóbora está na moda e azul escuro também: e cabelo ruivo é bastante interessante... Não foi nada disso que deixou-me atônita. Talvez tenha conseguido enxergar seus obsessores... Pode ser, pois que fiquei parada durante uns cinco minutos, tentando refazer meu espírito daquele susto. Tratava-se da história de uma pessoa que &