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Mostrando postagens de outubro, 2016

A TURMA DO FUNDÃO DA ATUALIDADE

Existia uma turma, que antigamente era, até, saudável. A turma do fundão. Pois que não atrapalhava a aula, eles existiam, estavam na sala de aula, faziam gracinhas, mas passar do limite era ir para fora do recinto ou para a Secretaria. E aí era suspens ão mesmo. Conversavam e trocavam bilhetes e cigarros. Depois, um saía e o outro também, com desculpas diferentes. A professora alertava, educadamente, que o tema era importante e tal, mas eles faziam isso, frequentemente. Hoje a turma do fundão se espalhou. Mas NÃO tem as características (até poéticas) daquela outra de antes. Porque a turma de hoje ri alto, troca confidências sexuais na sala mesmo, até bolina os que, atentos, querem mais do que celular de última geração ou qualquer outro apetrecho eletrônico, porque estes, os que não pertencem à patética turma do fundão de hoje (doentinha) sabem ler e escrever de verdade. A turma do fundão de hoje em dia, escreve errado no celular e passa para o papel, para o trabalho da escol

Amizade das grandes...

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Oi amigo Imbondeiro, deixa ficar com você um pouco. Assim calados, assim grandes e calados. Sabe amigo, as pessoas cansaram de ouvir. Não aguentam. Não querem. Tenho uma amiga humana, que sofre do mal da fala escrita e falada. Ela está fazendo um grande exercício de silenciar. Porque o Mundo inteiro prefere falar do que ouvir. E quando calam, os humanos, é mais para ferir... Eu vim descansar um pouco ouvindo o seu silêncio enorme. Ouvindo suas palavras enormes. Silenciar por amor à Humanidade. Sabe amigo, essa minha amiga, acha você muito elegante. E interessante. Mandou - lhe um poema. Depois você lê... (Solineide Maria) 18/10/2016

O amor e sua mulher

O amor tem mãos muito sensíveis, apareceu na cozinha e disse: "cadê meu café"? Sorri. Abracei-lhe forte, e disse que estava perto de estar pronto. Tomamos. Ele disse  assim: "vim lhe visitar, estava saudoso de você minha amiga". Contou-me que queria escrever sobre uma mulher, uma mulher meio fraca e meio forte. "Um poema comum sabe"? (Declarou). Respondi que poderia entender. Ele leu o poema quase pronto sobre essa mulher. Exclamei que era lindo seu texto e que ela é interessante. Ele confessou: "é minha mulher". Eu lhe falei que ficava feliz em saber que sua mulher é assim: fraca e forte. Ele sorriu e confessou outra coisa: "eu amo minha mulher assim: forte e fraca". O amor é completamente apaixonado por sua mulher. O nome dela é Amizade. (solineide)