Alice para sempre
Quando foi socorrida por Neide Maria Oliveira, estava parindo na rua. Era um dia de chuva torrencial em São Paulo e minha irmã não teve outro ímpeto a não ser o de levar aquela criatura para sua casa. Pariu gatinhos mortos... O último foi retirado por Lukas Oliveira, num atendimento orientado por minha irmã Neide através de uma ligação telefônica. Foi levada ao veterinário e lá fez esterectomia. Depois disso tornou-se Alice. Alice era muito inteligente, quase não parecia uma gata, tinha ares de ser de um Planeta mais evoluído e sempre sabia o que se passava na casa e com todos da casa. Tornamo-nos amigas de infância e todas as vezes que estivemos juntas foi companhia e companheira. Sabia que não morava lá, mas era como se morasse, era extremamente carinhosa a minha amiga Alice. Alice veio em casa quarta-feira, tomou café comigo e falou que "tristeza adoece", perguntei se ela estava melhor, ela respondeu "que a dor faz parte da caminhada". Rimos com lembra