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Mostrando postagens de maio, 2012

Letra para música romântica

Vai ser bom quando você chegar, eu vou sorrir e lhe mostrar algumas coisas que escrevi. Você vai rir de umas bobagens  que andei pensando. Eu vou contar dos meus receios  e dos meus medos  que ninguém sabe. Daí que vai ser legal você cuidando de mim  por alguns dias. E a gente se amando. E a gente sorrindo. Conta alguma estória  pr’eu   poder descansar. Eu te conto umas duas... Se fosse assim todo dia. Se fosse sempre assim... você pertinho de mim.

Chaves de casa

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Parada  estou, em frente a uma casa. Moro aqui?  Onde esqueci  as chaves de casa? Não desta aqui:  física, material, mas da outra...  A que me deixava entrar  e fazia cócegas   nas minhas mãos... E me dava  um copo com água ... e me dava pão...  ... e café e amor...  Cadê as chaves de casa?... Meu Deus! Cadê a casa  onde minhas angústias  descansavam?!

O AMOR

O Amor esteve aqui. Disse que o amor que sinto não é o que devo continuar sentindo. Escreveu um texto bonito... Bonito que só lendo... Depois me banhou com águas de lavar a alma e pediu silêncio, mais silêncio... porque é preciso ouvir e calar. O Amor é tão bonito... parece Deus... Tem uns cabelos longos, umas mãos leves e voz de lã. Ou hortelã? Sabe tudo e da forma exata. Compõe versos, apenas, sobre coisas de luz e de claridades. Nunca fala sobre escuridões e abitrariedaes. Trata-se de um ser mais que metafísico. Mais que qualquer palavra "humana" possa tentar explicar. Cuidou de minhas feridas: usou vinagre, azeite e ternura. Atou-as e depois, fez uma prece em minha cabeça. Pediu-me que esquecesse a vida humana, simplesmente humana. Disse que tenho mais a fazer do que pensar e escrever e ler, textos sobre amores vãs: "romantismo é coisa tola minha filha", asseverou. Acredito. Acredito no Amor... Hoje amanheci quase boa. O Amor quase me curou. Fa

Estou desligada da Poesia temporariamente. Bilhete para Regina (sobrinha que solicitou poemas novos)

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Minha querida sobrinha Regina... Estou desligada da Poesia temporariamente... Ela até esteve aqui em casa ontem... Mas me viu tão triste e só,  tão abatida e fria, que preferiu me preparar um café e cobrir minhas pernas e pés. Preferiu deitar minha cabeça em seu colo, quente, macio calmo e perfumado. Depois, contou-me histórias de antigos amores  que deram certo: apesar de enfrentarem  marulhos de imensidões infernais. Pediu desculpa por não poder ficar até que eu dormisse. Disse que, nesses momentos, é bom não ler nada: nem poesia,  nem ficção científica, nem notícias de jornal,  nem gibi. Aconselhou que, nessas horas,  é bom enfrentar o silêncio. Encará-lo, firme,  com as mãos prontas para no caso de precisar ir às vias de fato. O silêncio gosta de briga de braço... Pediu desculpa  por ter de enfrentar uma situação tão "indescritível", justamente por causa dela. Deixou uma xícara limpa, com um sachê de chá dentro, e indicou