Não repare as visitas esparsas...adoro seu espaço de estrelas e encantos nos versos da tua poética, porém, ando cá com uns problemas por isso tenho ficado sumida... Também mande notícias...telefone ou apareça...meu endereço ainda é o mesmo...rss. Beijocas, Genny
Olha Marília, as flautas dos pastores, Que bem que soam, como são cadentes! Olha o Tejo a sorrir-se! Olha: não sentes Os Zéfiros brincar por entre as flores? Vê como ali, beijando-se, os Amores Incitam nossos ósculos ardentes! Ei-las de planta em planta as inocentes As vagas borboletas de mil cores! Naquele arbusto o rouxinol suspira; Ora nas folhas a abelhinha pára. Ora nos ares sussurrando, gira. Que alegre campo! Que manhã tão clara! Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira, Mais tristeza que a morte me causara. Este é um dos poemas líricos mais conhecidos do poeta português Manuel Maria Barbosa Du Bocage. A natureza serve de cenário para o acontecimento sentimental: “Olha o Tejo a sorrir-se! Olha: não sentes”. O amor neste poema está alegre, o eu-lírico está satisfeito em amar Marília e deseja aproveitar a manhã com ela: “Vê como ali, beijando-se, os Amores/Incitam nossos ósculos ardentes!”. É um convite, mas também uma ilustração: “Ei-las de planta em planta as inocentes/As vagas
A vida é boa Pedro, importa que seja amada por todas as nossas fibras. Importa que seja lida com olhos infantes (infantes são muito criativos). A vida, Pedro, é um emaranhado de Notas, para composição nossa. Às vezes dá um soninho viver... Mas é coisa que passa logo; deve passar. E como é bom, sabe Pedro, acordar num colchão limpo, lençol e fronha cheirosas! Como é delicado comer bem, feijão, alface, fruta. E como é legal Pedro, ter amigos, pai, mãe, irmão, professor, escola. A vida, querido Pedro, é tão, mas tão boa, que nem se importa com nosso mal humor: nasce pra gente, todo dia. Para Pedro (que tem 11 anos e anda cansado da vida)...
Quero amadurecer quando for colhida. Lá na minha árvore, lá no meu pé de mim, embirrado e miúdo, quero ficar até que você olhe. E minha casca, lisa e brilhante, não será prejuízo. Minha polpa agradável e leve, será para você, minha paga, sua recompensa. E não acelere o processo de maturação, porque meu coração verde musgo, já lhe pertence. E quando for me usar, abuse de tudo em mim, e plante lá na minha árvore, ao lado do meu pé de mim, o meu caroço, de volta. Que sou doce, ou salgada, como quiser, vou ser seu abacate, acate, cate, ate. Até. Solineide Maria Este poema está incluso na Antologia Caleidoscópio, publicada pela Editora Olho D'agua, ano 2004.
Amiga,
ResponderExcluirNão repare as visitas esparsas...adoro seu espaço de estrelas e encantos nos versos da tua poética, porém, ando cá com uns problemas por isso tenho ficado sumida...
Também mande notícias...telefone ou apareça...meu endereço ainda é o mesmo...rss.
Beijocas,
Genny