Dormindo com um poeta II
Noite passada, o poeta fingidor dormiu comigo.
Ungiu minhas mãos com algumas palavras e asserenou meu coração, por dois minutos.
Depois, fez um desassossego total...
Descabelou versos inteiros, que pensei ter havido compreender.
Desarrumou uns parágrafos, que pensei tê-los bem escritos.
Riu de umas reticências... Fez silêncio em algumas passagens de versos muito pueris.
Eu, calada e extasiada, continuei a ler aquele homem amplidão!
Para Simone Paulino (e suas leituras profundas).
lindoooooooooo!
ResponderExcluirLiliana (SP)