Água justa, água salgada.
Tem luz que nasce do mar.
Teve tristeza no mar...
Ele serviu de caminho para navios
assombrosos...
Tem Festa de Iemanjá,
tem paz agradecimento.
O mar é amplo de amor,
mas pode virar guerreiro,
quando a agonia é grande,
mataram metade de seus habitantes...
Mesmo assim ele nos deixa passar a mão em suas águas,
acalmar nossas tristezas,
contar-lhe nossos segredos de amar e mal amar...
De ter medo de homofóbicos presidenciáveis...
De ter assombro de candidato racista de negro e de pobre...
É triste? É mais que assombroso?
Daqui desse lado do Oceano Atlântico,
fico a conversar com Deus,
com todos os Santos,
com Iemanjá, com Nectuno,
pedindo ajuda para tudo acabar bem.
Chega de magoar o povo brasileiro.
(Autoria: Solineide Maria)
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