PARA ORFEU
Olha Orfeu no que me transformei. Apenas sombra, apenas violência, apenas eu nem sei... Não me procures mais, já não existo. O vento me arrastou para onde não sei. Caminho agora perto dumas ruínas de eu mesmo. É tudo escuro, verde, marrom e fedorento. Talvez a Morte venha cedo me arrastar. Talvez eu viva até me encontrar. mas eu não tenho certezas Orfeu... Não tenho nem mesmo incertezas.