Sereníssima
Eu agora que não sei
posso sair da sua vida
e rir
nua, sua, à toa.
Não devo satisfações,
não devo nada
nem a você
nem a ninguém.
Eu, agora que não sei,
não quero nem saber
o que pensam de mim:
passa fora!
Não compro, não pago,
não sei que horas são,
não visto etiqueta
nem ideologias.
Eu, agora que não sei,
é tão bom acordar,
perambular nos jardins de mim
e desanuviar, desanuviar...
posso sair da sua vida
e rir
nua, sua, à toa.
Não devo satisfações,
não devo nada
nem a você
nem a ninguém.
Eu, agora que não sei,
não quero nem saber
o que pensam de mim:
passa fora!
Não compro, não pago,
não sei que horas são,
não visto etiqueta
nem ideologias.
Eu, agora que não sei,
é tão bom acordar,
perambular nos jardins de mim
e desanuviar, desanuviar...
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