Hai de ti de mim, de quem não ouve, de quem não quer ouvir. Solineide Maria - 28/02/2010...
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Relendo cartas literárias
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Tenho lido muito. O que é ter lido muito? Está bem... tenho pensado que leio. Há muito o que aprender. Ler é um desses aprendizados. Mas devo "ler" senão morreria de tédio. Mas o que me deixa mais feliz, é ler as cartas que me escreves. São palavras tão "vivas" que deixo um pouco de lado, até, o livro de Neruda para ler você. 1986
TRISTE COMEÇO DE FIM DE ERA
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De tão distantes, as pessoas se esquecem diariamente, parece que cada um dos olhos, está olhando para lugares diferentes. Ter pudor, agora, é covardia... Melhor seria pensar em esquecer o velho tema, AMOR, que ele seja iscutido e lembrado, apenas, pelos poemas. De tão egoístas, as pessoas não se conhecem mais... Toda elas sempre roçando suas próprias idéias revolucionárias . Triste começo de fim de era... Solineide Maria 1986
PARA MINHA MÃE REGINA MARIA
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Minha mãe, hoje, faz setenta e alguns anos. Daqui ouço o bater do machucador nos temperos de alguma comida, que, ao cabo, fica deliciosa. Já tenho mais de trinta, e, antes ficava chateada por estar em casa de meus pais, com filha e tudo. Mas depois de algum tempo e bons amigos, acatei no coração que estar com ela, é, demais um benefício, pois, é tempo de ser filha de novo, e, pedir perdão e aprender a amar direito, e ser companheira. Não sei amar ainda. Ainda cobro, ainda não respeito, não entendo o desamor ou falta dele por mim. Não sei, ainda, amar como Jesus amou , mas venho treinando. (rs) O barulhinho da carne fritando, da panela de pressão apitando o feijão em cozimento, ora ou outra um refrão de música, geralmente um louvor da igreja, ou uma canção do padre Zezinho, ela entoa, enquanto exerce a arte de cozinhar. Fico sentindo a presença de minha mãe e agradecendo: o cuidado, o carinho, a devoção por sua família. Tanto zelo e tantos filhos, seis criados, cinco que não ficaram... ...
Devagar aprendo a amar-amor
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Ele chega, ele fica, ele conversa, ele ainda está. Ele ainda está no coração, ainda brinca de camaleão, ainda sabe que mexe com minha transparência. Ele conversa, ri, pega em minha mão, me beija a face. Pede um filho pra mim, brinca demais com coisa séria. Depois diz: ai, ai, quero ir para Berlim... Ele não sabe da paixão que vira amor, que fica quieta e ampara a solidão. Ele não sabe que aprendi. Não sabe que aprendi lidar com a dor, que amor e solidão são companheiros que fazem bons poemas, são parceiros das coisas de escrever. Ele desconfia que estou ficando madura, que a voz já não é muito agoniada, que a paz já alcança minha fala, que devagar aprendo a amar-amor . Mas, ele chega, ele fica, ele conversa, ele ainda está... Solineide Maria - 24/02/2010
Mudar dói, Mas acrescenta. Às vezes nem dói...
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Mudar é transformar E isso pede coragem, Coragem e desapego; E isso pede roupagem nova De outra textura, Indizível. Mudar é muito bonito: Porque tudo vai chegando E indo, E vai ficando Quando é fato verdadeiro. Quando o encontro é reencontro, Mudar não leva embora Nenhum dos amigos feitos. Pare de chorar menina Mudar dói, Mas acrescenta. Para Luísa - da Dinda Solineide. p.s. SEJA FELIZ EM TEIXEIRA!
A felicidade - primeiro semestre
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A felicidade, Rejane, é uma menina faceira, mas muito, muito irritante. Se não tens muita constância, ela corre longe. Corre e fica lá olhando a nossa cara de infantes, que perdemos a vontade por qualquer tola decepção. Por isso, é preciso ser “infalível, como Bruce Lee”. A felicidade quer a todos, mas nem todos sabem ir de encontro aos seus bracinhos tão macios, tão fofinhos, tão agradáveis de abraçar. Braços de sonho e luar... Por isso se faz preciso ser “impávido que nem Muhammed Ali”. A felicidade é assim, malemolente, faceira que nem só ela; facinha ela não é não... De toda sorte, é preciso ir à busca dela sim, “apaixonadamaente como Peri”. Para REJANE GOMES DE OLIVEIRA SILVA – por ter persistido em agarrar sua felicidade-universidade. TIA SOLI