IV SEMANA LITERÁRIA DO CENTRO DE CULTURA DE PORTO SEGURO de 18 a 20 de outubro de 2011 - Local: Centro de Cultura de Porto Seguro Rua 15 de novembro s/n, Paquetá - Porto Seguro – Bahia. Homenageado: Castro Alves
Miriam Silva (de verde) é Diretora
do Centro de Cultura de Porto Seguro e, efetivamente, constrói uma história de
sucesso na cultura desta cidade, muitas vezes tendo de seguir por trilhas difíceis.
A região carece de apoios muitos e a Arte ainda não parece ser vista como alimento necessário para o engrandecimento do ser no mundo.
A arte é muitas coisas, é mais do que praia e sol, é mais do que um ritmo que faz dançar. Isso também é arte, mas a arte é mais. Por caminhos difíceis Miriam consegue se desdobrar e fazer com que o Centro de Cultura de Porto Seguro se mantenha e realize eventos primorosos e importantes. E a IV Semana Literária de Porto Seguro, trata-se de mais um destes eventos.
A região carece de apoios muitos e a Arte ainda não parece ser vista como alimento necessário para o engrandecimento do ser no mundo.
A arte é muitas coisas, é mais do que praia e sol, é mais do que um ritmo que faz dançar. Isso também é arte, mas a arte é mais. Por caminhos difíceis Miriam consegue se desdobrar e fazer com que o Centro de Cultura de Porto Seguro se mantenha e realize eventos primorosos e importantes. E a IV Semana Literária de Porto Seguro, trata-se de mais um destes eventos.
Falei
pouco com Rod Pereira (de camisa azul e óculos), mas é moço
capaz demais. Preocupado em que todos possam consumir arte, leva suas apreesentações nas costas (literalmente). Está em cartaz, faz tempo, com um
espetáculo. Cenário? Doze almofadas. O Rod faz isso porque é necessário. O
custo de se trabalhar com arte é alto, quem paga, em geral, é o artista. Diretor Teatral desde sempre, discutiu
ferrenhamente as questões de formação de platéia e expansão da cultura pela
região (mais especificamente, Porto Seguro, já que vive ali). Rodo é sério,
fala pouco e acertadamente. Está preocupado com a monocultura musical. O que
seria isso? Ouvir um ritmo só, quase o tempo todo. Os jovens precisam de muitas
músicas, muitas leituras. A arte pode ser uma ferramenta para a elucidação de
tais necessidades.
Adriano (de camisa preta) é Produtor
Cultural.
Zé Carlos
Batalhafam, este moço ao meu lado, é poeta e memorialista. Amigo
de muitas passagens. Tem um coração generoso. É batalhador da arte e fomentador
de esperança, através da poesia (que habita em suas veias). Paulista de “Vila Nhocuné”
acaba de escrever um livro, onde rememora a construção deste seu lugar de
origem: Vila Nhocuné: Memórias da Tapera da Finada Ignêz & Outras
Memórias- 2011. Bela reconstrução meu amigo. Estou já, a ler, sua obra.
Certamente distribuirá milhões de cópias e seguramente será muito útil. O que
toda arte acaba sendo. Mesmo em não tendo obrigatoriedade de ser.
Negra
Poetisa escreve Cordel. Achei o máximo! Porque não sei
exatamente, mas são poucas as autoras de cordéis. Vamos pesquisar? Eu só
conheço Negra Poeta. Ela escreve literatura infantil e poesia. Aliás, a poesia é
o verbo que sustenta tudo o mais em seu trabalho. Acho inclusive, que no
princípio era a poesia. rs
A tarde com ela foi de paz. A paz de saber que a poesia
chega e se instala e instaura vontades. Sobretudo a de sermos melhores e fazer
o bem. Negra Poetisa é poetisa e verseja seu amor pela arte e cultura. Verseja
sua vontade de levar todos com ela, para o universo do entendimento do conjunto:
da união.
As discussões sobre a
Indústria do Turismo e formas de como viabilizar ainda mais a Cultura em Porto
Seguro e região, foram especialmente bem colocadas por Donald Bertão. Donald, um expert em Cultura e Turismo, é apaixonado
pela questão, mas um apaixonado crítico. Sabe perfeitamente que há a
necessidade de que se concebam maneiras de gostarmos de nossa cultura enquanto
coisa boa de ver e vender. Por que não?
Recolhe experiências que deram certo e as fomenta em todas as discussões
e onde haja oportunidade de fazê-lo. Por isso é presença marcante em eventos
onde o tema esteja em pauta.
Para Donald é essencial
a busca por valorização da cultura local. Nesse sentido, seria necessário
buscar a valorização desta, concomitante ao trabalho com os valores, junto à
população da região onde se cogitar trabalhar tais elementos. Assim, a platéia,
poderia ser formada, pois os elos de valorização seriam as linhas de cingir a
relação entre o público e os artistas (que também é público, mas precisam de
outro público: a platéia).
O impacto estético, na opinião de Donald Bertão, é o
que mais importa para que a arte encontre o outro e faça o que deve ser feito:
o ânimo das antenas da alma. Ouvir Donald falar sobre o tema da Indústria do
Turismo é ouvir alguém interessado em melhorar e fazer progredir. Sua fala mais
tocante, dentre tantas outras para mim foi a seguinte: “a arte é feita para acordar”.
Sol!!!
ResponderExcluirÉ tão bom ver você indo para cima!! Para o alto que é onde merecem estar as estrelas!!
Te amo!
Sua leitora antiga,
Liliana (SP)
Oi Querida...
ResponderExcluirEstava eu procurando algumas informações sobre o Donald Bertão para fazer um perfil dele, pois ele está em um musical que estou dirigindo e deparei-me com as suas palavras sobre a minha pessoinha...
Confesso que as suas palavras, poucas mas, que para mim foram extremamente valiosas, as quais agradeço imensamente. O que me surpreende, é que falamos pouquíssimo, mas que para mim foi extremamente agradável. A qual espero que os mais breve possível, possamos nos reencontrar.
Ah. achei bem interessante o seu blog...
Abraços
Rod Pereira
rpereira.rj@gmail.com