Postagens

MEMORIAL - um tanto desmemoriado (parte II)

QUARTO SEMESTRE O Espanhol sem mestre, sem nota, três meses... Aquela moça Estagiária salvou o semestre. Salvou? É salvou... Continuamos. Eu, aquecida pela leitura de Dom Quixote. QUINTO SEMESTRE Tanta coisa esfriou, no "meio do caminho". Um Curso bonito! Quem se importará? Continuamos, no entanto e vieram os Seminários, os Colóquios, as pesquisas, as apresentações... A leitura me salvou! Palavras benditas, autores, autoras: Literatura, aqui estou. Como é um Memorial desmemoriado , pode ser que as informações estejam em semestres opostos. No entanto, como continuarei tal composição, tudo certo... Solineide Maria

MEMORIAL UM TANTO DESMEMORIADO - PARTE I

Escrevo um "Memorial" sem memória. Umas palavras fraquinhas rabiscam a página eletrônica... Olha só, Primeiro Semestre: a gente alegre, alegre.Parecia real. E foi. Até o Quarto Semestre. O Primeiro Semestre trouxe o fato: "A Escola Pública está em crise"... Um professor disse assim: "vocês não sabem escrever"! Como assim? Não entendi! Ele queria dizer, que a Escola   não ensina ao aluno, de fato, como produzir os Gêneros. E ele queria um Projeto... Meu Deus, o que vim fazer nessa Torre impiedosa, nas mãos desse "general"? Apareceu lá de longe um professor alto-astral, muito sábio e carinhoso, um "clínico" do saber. Foi ficando com a gente, falando e dando mil dicas... Quem teve olhos, conseguiu ver... Mas o que é bom dura pouco... Este sábio professor-escritor, teve de voltar pra longe, para as terras friorentas, e nós quedamos tristonhos... Mas a vida...

O coração materno é diferente

O coração materno é diferente, é maior, mas menor que todos. É diferente... Sente mais dor e mais amor. É uma estranha fonte dos desejos, ampara sonhos, reconstroi sentimentos. É diferente. Um coração materno sempre busca a criatura que se vai perdendo nos tombos do caminho. Um coração materno ama mais. Nas estradas da vida o coração materno é soberano, amaina as tristezas do coração dos filhos. O coração materno é diferente, sente melhor a dor que deveras sente o amor de amar as crias que Deus deu (dá) pra gente. Para todas as Mães!

Palavras e origens: Zica... posso tirar!

Palavras e origens: Zica... posso tirar!

Gente não é gente... (PARA MINHA MÃE)

Não tem sentido este mundo Tudo o que há são interpretações Do que seria um Sentido qualquer. Estes sentidos todos Reunidos, Não daria um sentido Interessante. É tudo tão mesquinho, Tão poucamente instruído Para algo maior Menos panorâmicas. Dona Bizé tava certa: Gente não é gente comadre! Esbravejada na mesa Tomando café. Eu, ainda pequena, Achava aquilo uma tonteira. Velha mais besta (pensava) Essa dona Bizé.   Fui crescendo e a visita De Dona Bizé sumiu. Morreu, acho. Não sei dia, nem ano. Minha mãe ficou repetindo A sandice de Dona Bizé De vez em quando: Fia, Gente não é gente ... Que bobajada meu Deus Agora é minha mãe. Vive repetindo essa Tonteira, daquela velha abestada. A família já não era mais Aquele monte de criança no terreiro, Eu crescendo Todos se afastando... Gente é assim, Afasta-se uns dos outros Quando cresce... Desleixa de amar, eu acho... Minha irmã mais querida Morreu afogada na cisterna. Comecei a sentir Dores de gente grande. Comecei a entender Qu...

“Cinco da tarde”

Boa hora para sonhar.

PARA ABRAÇAR MINHA SAUDADE...

Solineide foi uma alegria em minha carreira e em minha vida. Sua presença suave, doce, curiosa e corajosa inspirou muitos momentos difíceis para mim. Desde a primeira Teoria, sua presença foi poética: essa moça linda, pequenininha por fora e imensa por dentro, sabe escrever como poucos. E tem um mundo afetivo tão intenso, que às vezes ele se derrama em palavras. E que palavras! Sol sabe brincar com elas de verdade. Sol é toda ela poesia. É o mar que leva lembranças, é a luz da manhã, a sombra da noite... Não sou poeta, não sei traduzir Solineide e sua poesia em palavras. Mas sei dizer que essa "Mocinha" torna o mundo melhor quando escreve! Feliz eu sou por conhecê-la e por ler seus poemas! Patrícia Kátia da Costa Pina Professora Titular de Literatura Brasileira, UNEB, Campus XX, Brumado