"ENTÃO É NATAL"

O mundo, infelizmente, parece andar a fazer com que as pessoas queiram o que a foto indica. 
No Brasil então... Vergonha, descalabro, pornografia política às claras. Nojo...

Os filmes falam da mesmíssima coisa: nada (ou quase nada). E livros aos montes são publicados com várias mensagens e nenhum abraço de gente. Gente. Essa espécie ameaçada de extinção.

Lembro-me de quando li alguns dos títulos que me fazem falta hoje (eles estão longe, os livros)...
Histórias tão boas que sempre me fazem rir, chorar e, de rompante vou àquela página ver se era aquela  a fala da personagem.

O que há com nós?

Minhas poesias ensaiam umas palavras novas, mas rebelam-se e dizem: "esquece Sol... Vamos tomar café e ler mais um pouco" (os mesmo títulos que estão comigo em vida física ou virtual, PDFs.)

Assisti a um filme "A hora fria" (La hora fría) nunca mais encontrei (coisas boas e busca na Internet são um grande quebra-cabeças).
Narrativa: os homens usavam a bomba terrível e seres estranhos a nós, tomavam conta do que restou do Planeta Terra. À noite, ou em certa hora da noite, porque o tempo estava a ser contado meio torto, eles passavam pelo lugar.
Onde passavam, tudo ficava gelado, mas ao máximo.

O lugar era um desses últimos lugares que se constroem para o caso de haver guerra nuclear. Restavam uns humanos que por passarem muito horror, ficaram esquizofrénicos. Mas sempre existem os mais fortes. Os mais fortes...

Talvez seja isso... A Terra anda tão cheia de gente tão má, que anda desbastando o restante das gentes boas. E a sensação de solidão imensa, carrega a quase todos os mais sensíveis.

MAS POR FAVOR, vamos nos agarrar ao BEM, nos unirmos aos pensamentos positivos.

Não é possível que o mal vença. O mal caratismo, a maldade, a pilantragem, todos esses males humanos que circulam por aí com nomes e sobrenomes.
Deixemos que eles fiquem frios, mas nós que ainda temos uma centelha viva, não...
Por favor.
Soliniede.

(Luanda, 23/12/2017)

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