CARROTERAPIA SOBRE A MULHER
O carro com fundo musical maravilhoso (Roupa Nova, Zizi e Tiziano Ferro)... Todos a postos. Boa noite pra lá e pra cá, saudações mis...
“Acho Leninha tão bonita”! Disse para o amigo professor (marido da moça em questão). Ele, com olhos iluminados respondeu: “Ela é bonita por dentro também”...
Claro que sim! A beleza tem dessas coisas; ela denuncia a beleza interior. Pode reparar, há pessoas com o padrão de beleza que a “sociedade” sugere, mas que de longe se pode perceber a “não boniteza” interior...
Sobre isso, preste atenção num personagem com caráter péssimo. Para mim, mesmo o Gianechini se torna horrível! Pode ser até o Richard Gere... (rsrs)
E é interessante como essas pessoas se tornam “feias”... Mas não julguemos...
Quando voltávamos das aulas, um dos amigos disse que a mulher faz falta em casa. A mulher no sentido geral. Em sua opinião, ela é quem sempre foi a responsável pela “organização na sociedade”.
Uma discussão foi gerada e, sua hipótese venceu.
Sim, a mulher faz falta em casa... Pena que foi necessário que saísse para o Mercado de Trabalho. Uma voz ressoou:
“não foi perda, mas foi perda”...
Foi ganho pessoal para a mulher, mas houve perda na família sim. E aí entra a bonita declaração de amor do meu amigo (já posso chamá-lo assim) sobre sua esposa:
“É tão bom tê-la em casa esperando por mim”.
Para quem não ouviu o tom da voz do professor, a fala, sinceramente amorosa, como discorreu sobre a presença de sua mulher em sua vida, pode soar machista. Mas não foi o caso. Não é.
Márcio se estendeu a dizer sobre a importância do gênero na vida de um lar, de uma cidade de um país. Do mundo inteiro.
Lembrou sobre a maternidade e sua ENORME função doadora de tudo. Finalizou dizendo que é extremamente feliz por ter “decidido amá-la”.
“O amor é uma decisão”, discorreu. Depois do “encantamento” do encontro ou reencontro, há o dia a dia; nesse itinerário é que se vai decidindo amar, apesar de. Todos nós temos nossos “defeitos” e, por isso é que decidir ficar e ficar e envelhecer com aquele (a) por quem nos enamoramos, é uma questão de disposição.
Concordâncias e discordâncias não eram importantes em nosso bate papo tão agradável.
Ouvir um homem falar bem das mulheres e falar amorosamente sobre sua mulher e todas as outras mulheres é inspirador.
Um papo sem pretensões acadêmicas e um punhado de gente franca e gentil tem me acompanhado durante esses meses. Graças a Deus!
E o que para mim importou sobremaneira no papo em questão, foi perceber a generosidade do olhar de um homem para com “sua mulher” e para com as mulheres em geral.
SOLINEIDE MARIA DE OLIVEIRA
26-08-2014
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