Fernando Pessoa (IN SONHO)

Estou escrevendo para Pessoa, um livrinho interessante... Acho que ele até gostou da ideia, pois me visitou noite passada.
Disse que tenho que parar de ter medo de mim. Escrevemos um poema juntos. rs Foi muito bom.
Depois ele virou Fabrício Halsmann. rs Não é um sonho idiota, estive com o amigo (da vida real) um dia antes e conversamos muito sobre poemas e fatos, sobre tristeza e amores-quases, amores findos, amores-falhos: mas tudo isso foi concluso como NECESSÁRIO.
Eis por qual razão teria o Fernando Pessoa me visitado e, depois ter "se encarnado" em Fabrício Alves.
Um sonho muito bonito. Cheio de papeis e palavras, com café e conhaque (Pessoa bebeu uns três copos) e, claro, REPLETO DE POESIA.
Salve Pessoa me salvando... A poesia me resgata... (Soli)

Cansa, mas não demais menina pobre.
Abre as tuas asas à liberdade,
que a Terra é quase finda (na verdade).
Anima-te de ti para ti e pega a embarcação
que segue para as rotas da VERDADE.
Não cortes o pulso da poesia por tolices,
nem por coisas graves...
Tudo o que acontece é ensinamento.
Não foi o que disseste a tua irmã?
Não é o que te ocorre toda manhã?
Por que tanto temes a AMPLIDÃO?
Olha a caravana se arrumando,
vê quanta bobagem ainda sentes?
Remorso,
pena,
medo,
desconsolo...
Tudo são bons meninos
dão-lhe sinais...
Venha comigo agora, deixe de pranto.
Venha comigo agora, toma a nau!
Venha comigo agora e desce o pano
dessa tão pobre "vida real".

Solineide Maria e Fernando Pessoa (In sonho)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Análise do poema Olha Marília, As Flautas Dos Pastores - de Bocage

Poema para Pedro

Abacate