Para Clínio Jorge (O Educador educado)


O  e-mail não tem nada!

Fico abrindo a toda hora 
(e a todo momento)
e não tem nada.

Nenhuma novidade!
Nem uma novidade...
Algumas notícias, 
algumas mensagens,
mas não tem aquele 
tchan 
de abrir a carta.

Não tem aquele 
susto
do telegrama.
Não tem!

Abre – abriu... Passou!

Acaba fácil a novidade.
Acaba rápido a urgência.
O e-mail não é de nada...

Solineide Maria Vintehoje de 2009

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