Convite ao Bom Amigo

Senhor,


vem aqui em minha casa, já que não sou digna de entrar em sua morada.
Não repare na desarrumação dos meus sentimentos, mas olha... Toma esse café, fresco e alegre.
Ouve meus agradecimentos e não tome nota dos queixumes... Ainda sou pouco meu Amigo...
Ainda não faço o que devo - com a magistral harmonia.
Ainda sou boa e má...
Ainda erro nas escolhas.
No entanto, repara Cristo, nas flores do jarro simples que comprei na floricultura a qual tenho acesso.
São bem humildes eu sei, mas o arranjo é charmoso, o laço é até bonito e a mesa, olhe direitinho, está limpinha.
Não se zangue comigo... Sei que a porta está um tanto envelhecida e, ainda assim, não aprendi a cerrá-la às más emoções. 
Perdoe-me... Sei que falho e finjo não notar, mas a consciência já me tolhe o acesso à uma noite inteira de bom sono.
Viu que alinhada a toalha que escolhi? 
Sei que a mesa já rebola das pernas, mas a cadeira está firme e até formosa. Deixei-a bem asseada para Ti.
Quando tiver um tempinho, vem aqui em minha casa, já que não posso ir aí.

Para Jesus.

Para meus companheiros da Evangelização do CECC.

Para Dr. Claudionor, Alenon, Irmã Sheila, Meimei e Equipe.
Para Alaor, Catarina e Terresinha.
Para Neide e Camila (irmamigas).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Análise do poema Olha Marília, As Flautas Dos Pastores - de Bocage

Poema para Pedro

Abacate