Às vezes o amor é assim

O amor não é o que dizem:
ele pede que se lute,
que se arranque
o coração.

A ferro e fogo é o amor.
Tem caminhos tortos,
tem mãos e pés grossos,
tem o clima instável.

Mas só até conseguir casa,
lar, morada.
Depois fica calmo.
As armas são esquecidas,
o coração transmutado.

O clima se instaura favorável.
Pés e mãos se amaciam,
na leveza da paz indiferente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Análise do poema Olha Marília, As Flautas Dos Pastores - de Bocage

Poema para Pedro

Abacate