Quando crescer, quero ser feliz!

Meu pai e minha mãe,


Desculpem esse seu filho que quer ser simples e pobre.
Não quero crescer, se para tal for necessário sentir melancolia.
Não quero... se para isso tenha de sentir esse bicho 
que arde em meu coração.
Quero voltar pra fazenda.
Plantai meu peito em vocês: wm nossa casa, nossas coisas.
Se a paga de ser maior for 
chorar,
sofrer, 
partir,
prefiro o cheiro do café saindo fresco e seguindo direto pro coração.
Café-amor, café-silêncio, café-paz.
Pro futuro, desejo ser boiadeiro.
Apenas isso, não quero nada demais...


Dedico este poema-quase-prosa à minha queridíssima irmã Neide
e aos Caboclos Boaiadeiros.

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