A CARTA
Era uma vez uma carta. Ela foi escrita e foi guardada.
Com o tempo amarelou. As palavras, que eram vivas, já nem lembravam seu teor.
O remetente morreu de esperança. E o destinatário, suicidou...
A carta, ficou para sempre esquecida e o tempo (que tudo sabe e tudo vê), deu conta de enterrá-la no cemitério das cartas (em vão escritas) de amor.
Assinado,
Solineide Maria de Oliveira
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