Depoimento de Clinio Jorge de Souza sobre a autora e seu livro Ali longe no mar
A princípio você me pareceu frágil, tímida e eu esperava de você o que espero de meus alunos, pelo menos no começo dos nossos encontros: algo assim mais ou menos que vai aos pouquinhos criando jeito de texto, tateando, germinando.
Porém, você me surpreendeu logo com sua força estranha, de uma forma muito agradável. Passei a ter prazer ao ler seus textos, fosse o que fosse o que lhe pedisse. Hoje sei de suas crônicas, poemas, crônicas poéticas, enfim até daquele seu artigo que escapava, sempre que podia, para a praia poética.
Não posso estar aí ao vivo, mas creia, Solineide, estou aí em espírito (ainda que vivo, que fique bem clara a metáfora...). Para lhe dizer da alegria de tê-la conhecido, participado um pouco de sua vida poética, dividindo com você leituras, textos, impressões. Foi muito gratificante ter sido convidado a deixar registrado em seu delicado livro um pouco do que penso de você e da sensibilidade dos seus viceversos. São mesmo vices e versos porque falam de mais de uma coisa ao mesmo tempo, palavras-dupla-face, simples por fora mas complexas por dentro e por debaixo, que falam-não-falando.
Só, Sol, Soli, obrigado por existir e escrever coisas que nos tocam.
Que seu livro se espraie por muitos cantos e encante a muitos.
Boa sorte e um beijo saudoso do seu amigo de sempre,
Clinio Jorge de Souza
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