Para Você
Eu fico falando que vou sair e não saio,
que vou-me embora e não vou,
que sumirei na paragem de uma montanha qualquer.
Fico dizendo adeus, meu amor...
Não me cobres, apenas, eu te peço,
que sejam breves tais acontecimentos,
pois essas coisas demoram muito
para suceder asseguradamente.
Pode ser que demore dias, meses , anos.
Irei, juro, não sei quando.
Mas uma coisa asseguro:
ficarei bem silenciosa e quieta cá, no meu canto.
E para te responder digo: não consigo sair,
fica difícil ir embora,
não consigo esse sumiço,
porque é difícil dar adeus ao que não desabrochou.
Mas tentarei, eu te juro
sair, ir embora,
sumir,
mas dar adeus não garanto...
Ficarei em algum canto,
espreitando a alegria de um breve desencanto.
Ficarei cá no meu canto,
acreditando na voz doce de um singelo reencontro.
Solineide Maria - DEDICO À MINHA IRMÃMIGA Marineide Oliveira (Neide)
que vou-me embora e não vou,
que sumirei na paragem de uma montanha qualquer.
Fico dizendo adeus, meu amor...
Não me cobres, apenas, eu te peço,
que sejam breves tais acontecimentos,
pois essas coisas demoram muito
para suceder asseguradamente.
Pode ser que demore dias, meses , anos.
Irei, juro, não sei quando.
Mas uma coisa asseguro:
ficarei bem silenciosa e quieta cá, no meu canto.
E para te responder digo: não consigo sair,
fica difícil ir embora,
não consigo esse sumiço,
porque é difícil dar adeus ao que não desabrochou.
Mas tentarei, eu te juro
sair, ir embora,
sumir,
mas dar adeus não garanto...
Ficarei em algum canto,
espreitando a alegria de um breve desencanto.
Ficarei cá no meu canto,
acreditando na voz doce de um singelo reencontro.
Solineide Maria - DEDICO À MINHA IRMÃMIGA Marineide Oliveira (Neide)
Neide minha irmã.
ResponderExcluirTodas as poesias que gostar e se identificar (escritas por mim)pode tomá-las como suas!
Não precisava nem pedir!
Sua irmã Solineide Maria - 10-02-2010.