Navegações de dentro

hoje a varanda não tem flores
e uma voz ecoa palavras que quero esquecer.
hoje não será mais, a mesma coisa. Nunca será. Nunca é.
e não habitará mais, em mim, a impressão de afinidade.

toda verdade acrescenta.
e num piscar de olhos, a gente conhece direito,
ouve direito,
vê direito.

mas sempre é um difícil exercício, esse, de
ter ouvidos de ouvir,
olhos de ver,
coração de sentir,
e alma de entender.

Solineide Maria 05/01/2010

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Análise do poema Olha Marília, As Flautas Dos Pastores - de Bocage

Poema para Pedro

Abacate