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Mostrando postagens de abril, 2013

Soneto de um encontro desencontrado

Que pena que encontrei você agora... Tão longe de vivermos sempre juntos. Tão longe de abraçarmos as mesmas  causas , tão longe para sempre, embora atados... Que pena que não soube esperar por suas doces e tensas palavras... Por suas mãos sempre tão acertadas... Por seu olhar sempre tão elevado. Queria lhe dar meu amor sincero, e um pouco do que sei da vida agora... Mas veja meu amor estamos longe... Embora estejamos tão ligados. Solineide Maria Abril de 2013

Mais um dia

A vida abre mais uma oportunidade. O céu avisa que mais tarde vai chorar. Minha caneta, meus papeis sobre a mesa parecem mortos que não se deixam deslembrar... A sala pobre, mas arrumada me empresta um canto. Sento e bebo um bom café enquanto assisto o mundo inteiro se transformando em vão presente... Silencioso, Deus observa, muy descontente. Tomo o café e então concordo com a escritora: "não há notícia, hoje em dia, tudo é desgraça". A gente lê, a gente ouve, a gente nada... Troco de roupa, pego a pasta: livros, cadernos. Vou trabalhar, talvez encontre um texto bom, que me abrace e apague tudo que não traz graça.

RECEITA DE COMO NÃO CRIAR OS FILHOS E FILHAS

Desrespeitar a face do professor, fazer piada de colega e de amigo, brincar de astro pelo grande corredor, chutar sandália do porteiro lá pro fundo... Em casa ser apreciado como rei. Ser todo santo, todo belo e todo amado. Agraciado pelo bom e do melhor: ser entendido por qualquer delito ou fato. Dessa maneira é que se cria um marginal. Desse jeitinho é que se gera uma fera: capaz até de atear fogo numa donzela. Começa quando se desrespeita o professor... Depois vem bullying e "hediondagem" de todo tipo... SOCIEDADE!!! O alerta é para todo o mundo! Para  Cinthya Magaly Moutinho de Souza. Com muito amor! De Solineide Maria de Oliveira Poeta e professorinha que vez por outra é assediada por alunos e mães... Apenas por realizar, de fato, seu papel em sala de aula.

Poema para um crítico anônimo

O leitor pede um verso juvenil... Um poema, talvez, uma estrofe... Uma carta? O leitor pede uma mensagem alegre: disse que é sem graça o que leu... Disse que não gostou do que viu... Mas comeu... Leu! Isso é perfeito. O leitor é crítico, mas agressivo: "seus poemas são muito sem graça": escreveu... Não parece leitor "de poesia"... Não sugere que sabe de Dante, Mallarmé, Rilke, Santa Matilde, Santo Agostinho ou Patativa do Assaré... Pediu poemas juvenis... Sei... Poemas juvenis... Não minto, crítico anônimo: não escrevo poemas juvenis. Escrevo. Os poemas é que se dizem. Eles nascem com identidade pronta. Eles são o que são... Mas aconselho que seja mais elegante, quando criticar a obra alheia: juventude também rima com leveza, com pesquisa, opiniões embasadas e gentileza.

Poema para virar Prece (Poema escrito para concorrer à uma publicação no Site Clarabóia)

Revele-me minha parte boa. Acende a minha luz: que anda fraca, que anda, fosca, que anda falha. Revele em mim, homem fugaz, minha ternura, minha canção de amor e de morte. Revele-me para mim minha esperança fugidia. Ancora em minhas mãos tua sabedoria. Revele para mim as águas do Mar Sagrado ; e um pouco da Terra Santa de algum dia. Revele meu amor: minha atitude altiva para o exato regozijo. Canta comigo um C ântico novo . Um cântico que me faça sentir a paz do pão repartido. Reparte aqui comigo, o teu corpo. Embora o teu peito não me tenha acolhido. Canta um Cântico de amor comigo. Mesmo que sua estrofe, atrofie ainda mais, esse amar ressentido... Descobre em mim forma melhor de escrever sobre tudo e sobre nada. Descubra em mim uma palavra exata... Descubra minhas idiossincrasias e não fale nada. Descubra minha pele assoberbada. Descubra aqueles aforismos tolos, que pensamos dep

Vou estudar coisas "úteis"...

Farei um  Curso de massas e molhos: começa amanhã e ainda tem vaga... Dele sairei com um Certificado útil. Farei massas e molhos... Terei outra habilidade! Serei a que faz molhos e massas para todas as ocasiões. A mesa agradece! Os Cursos que fiz (faço) não estão aceitando... Não estão respeitando... Não estão enxergando... Os Cursos que fiz (faço) estão enjeitando... Estão ignorando... Não estão prestando... Solineide Maria Dedico este poema ao Edital 044 da UESC.

JANAÍNA

Tem um olhar  de quem ainda ganha o mundo... Fala ligeira, pele morena, mão quituteira. Tem na cabeça planos, ideias de viajar! Ideologia? Ser gente boa. Tem coração que cabe mais de zil pessoas. Vaidosa e boa. Religião? Saber amar. Tem um e pouco de altura, na verdade nem sei quanto tem... Mas é uma gigante na alegria: uma ambulante Lição do Bem. Para minha prima Janaína, que passou uns dias conosco, mas infelizmente não estávamos de férias também, para aproveitarmos mais (e melhor) de sua doce e grande presença! Solineide Maria

Ele...

Ele chegou... Está de roupa nova, todo brilhantinho, todo novinho... Todo engraçadinho... Está mais alvo. Estampa uma cara alegre. Acho que é cinismo puro sabe. Não acredito que fique alegre só por causa da roupa nova. Todo branquinho... Ele vai me tirar o sono. Vai me deixar sem graça por uns tantos dias. Ele quer me destruir como canta Wanessa... Ai meu Deus... Ele está me esperando nesse momento: todo prosa, todo limpinho... Cheirinho de novo... Ele sempre me deixa nervosa... Sempre! E ainda por cima fica todo indiferente. Ele não liga para minha falta de sono e de graça e de fome. Sim! Ele me deixa sem fome, caros e caras... E vocês acham que é "só" dar aula e pronto?! Não! Ainda tem ele, ele, ele!! O tal do Diário de Classe... Solineide Maria

A "humanidade" perdeu mano!

Labuto contra uma força sem igual, tento vencer de forma digna e formal, revolvo séria no coração arma coerente para usar contra a demência do animal... Não vejo uma que me dê tênue esperança, "humanidade" não se enxerga nessa dança... Bonecos doidos procurando "satisfação": na idiotia, na loucura, na danação...  Há quem ainda no coração queime uma chama... Há quem ainda acredite em mudança... Doces crianças a  esperar outro Natal... Também queria ter mais humor contra a miséria que angustia a doce face do AMOR real... Mas ando triste, não tenho mais força vital... Solineide Maria Para  Victor Hugo Deppman  que foi morto por causa de um celular por um ser de 17...  " Victor Hugo foi atingido por um tiro na cabeça durante um assalto na porta de casa. Ele chegou a ser levado para o pronto-socorro do Hospital Santa Virgínia, mas não resistiu. O criminoso roubou seu celular e fugiu em uma moto. O estudante cursava rádio e TV na Faculdade Cá

A saudade em foto...

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A falta de sentido dos sentimentos não mundanos (e a falta de letras que formem palavras novas para nova tentativa de entendimento dos sentimentos)

Queria letras muito novas para usar, nossas palavras não conseguem informar sobre AMOR e AMAR, RESPEITO ou QUERER BEM... Não há. Nenhuma letra poderia validar outras palavras... Para cair na mesmice de não ver sentido em ser humano. Solineide Maria

Certificados inúteis... (para O Livro das Escritas tristes - no prelo)

Tenho que escrever um trabalho que me dará Certificado... Certificado... Quem pode me garantir que estarei "certificada" de reconhecimento de capacidade se meu trabalho for o MÁXIMO?... E se meu trabalho for o MÁXIMO, ainda assim,  podem me dar nota MÍNIMA? Acontece... Ouçam o que digo... Ai... estou tão cansada  e hoje ainda é domingo. E amanhã desmarcaram o médico... Terça não sei dizer... E quarta já chega com tudo  e todas as dúvidas aguardam respostas... E o prazo do trabalho a ser escrito (para ganhar Certificado) fica me olhando e rindo de mim, porque tem gente  (muita gente) ocupando vagas e ganhando BIG bem sem ter Certificado algum... Solineide Maria
http://organizacaojovensespiritas.ning.com/profiles/blogs/a-melodia-do-sil-ncio-meimei